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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Poema: VENHA VER



O que restou de tudo o que vivemos, das promessas
que fizemos, do amor que juramos.
Mudamos a história.
Seguimos caminhos diferentes, nas confusas
encruzilhadas da vida.
Os acenos falsos da sedução, os sorrisos sem  graça
e sem razão, cegaram a realidade, mataram aquela
linda paixão.
O vento geme, grita  de dor, trazendo a chuva, 
lembrando as lágrimas derramadas por aquele amor.
As forças se esvaem por entre as mãos, postas como
numa prece,  e sem piedade, desaparecem.
E os meus olhos choram de saudade daquela grande 
felicidade !
Venha ver, sim, venha ver  como eu, o nada do que 
restou...


Sinval Silveira

6 comentários:

  1. Tão triste, meu amigo Sinval!! Mas é a pura realidade tão bem dita nesse belo poema. É assim que ficam os que amam, que são amados e depois o fio vira.
    O retrato do ser humano, quando sofre e faz sofrer.
    Beijo, querido poeta, parabéns. Uma feliz semana!

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    1. Minha querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
      Este texto, espelha a vida de muita gente.
      Fico feliz com a tua costumeira e generosa
      atenção. Muito agradecido e um feliz final
      de semana, com um fraternal abraço !
      Sinval.

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  2. Como disse Drummond "de tudo sempre fica um pouco"
    Um abraço

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    1. Socióloga/Poetisa, Guaraciaba Perides !
      Sempre fica algo, principalmente a
      experiência...
      Muito agradecido pela atenção, um fraterno
      abraço e um feliz final de semana !
      Sinval.

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  3. "O vento geme, grita de dor, trazendo a chuva,
    lembrando as lágrimas derramadas por aquele amor."
    Que belo, este poema a recordar uma paixão!
    Uma boa semana, meu Amigo Sinval.
    Um beijo daqui de Portugal.

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  4. Ah, minha querida Mestra/Poetisa,
    Graça Pires !
    Como fico feliz, ao receber tua manifestação !
    Muito agradecido, querida !
    Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
    Sinval.

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